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A falta de ações ou mesmo ações desencontradas, podem acarretar no encerramento de atividades de empresas!
O termo é muito forte, entretanto, vivenciar uma empresa em fase final, nos remete muitas vezes a este procedimento médico.
A Gestão ineficaz ou sua falta como um fator primordial dessa situação. O brasileiro tem o dom do empreendedorismo, segundo o site Agencia Brasil com fonte do Ministério da Economia, são abertas quase 200.000 empresas por mês (exercício de 2020), com certeza, tal fato, não é algo normal em qualquer país do mundo.
É comum ouvirmos relatos de pessoas que tem um sonho de “montar o negócio próprio”, e isso é prazeroso, entretanto, somente esse sonho não basta, é necessário que o mesmo seja estruturado por uma serie de ações para que não se transforme num grande pesadelo.
Gestão é a palavra chave, que em todas as empresas deveria ser algo obrigatório, porém, o que testemunhamos é que parte das empresas enganam-se com uma possível Gestão apenas por ter um “Sistema de Gestão (ERP)” que muitas vezes sequer é possível extrair informações com qualidade para tomada de decisões.
Procrastinar o mal de muitos gestores!
Procrastinas – tem origem do latim: procrastinatus; e quer dizer: adiar algo ou prolongar uma situação para ser resolvida depois.
A procrastinação acaba sendo um dos fatores que acabam por levar empresas ao encerramento de atividades, isso porque, decisões analisadas, discutidas e definidas para serem colocadas em pratica, muitas vezes são deixadas “de lado” por falta de comprometimento ou mesmo de conhecimentos técnicos para a execução; é óbvio que a medida que a situação financeira caótica se consolida, projetos serão deixados de lado e alternativas paliativas poderão ser uma saída.
O diagnóstico empresarial, tende a ser uma solução.
A medida que empresários independente do porte de seus negócios, identifiquem problemas que fogem de seus conhecimentos, é importante que tais situações sejam colocadas em pauta para discussões entre “gestores” ou mesmo familiares, e buscar o diagnóstico técnico pode fazer toda a diferença para que soluções sejam colocadas em pratica.
O retardo na realização da diagnose, ou mesmo, quando o diagnóstico é realizado por profissionais sem a devida qualificação técnica, pode com certeza comprometer a eficácia na solução do problema.
Consultoria Financeira ou Consultoria de Negócios?
Toda empresa de forma espontânea deveria ter em seu quadro profissionais ou empresas de Consultoria e Assessoria Empresarial, isso porque agregaria conhecimentos técnicos a expertise de seus negócios.
A periodicidade, se presencial ou a distância, o conteúdo técnico necessário, entre outros detalhes, são diferenciais que deve ser alinhado de empresa para empresa.
A Consultoria Financeira se faz necessária quando empresários identificam poucos conhecimentos técnicos de sua parte e tambem em sua equipe, com isso, inserir um especialista assessorando a empresa pode ser um diferencial, para esclarecer decisões ou mesmo estruturar relatórios gerenciais.
Entre as atividades de uma Consultoria Financeira podemos citar:
- Analise de Margens de produtos
- DRE Gerencial
- Balanço Patrimonial
- Formação de preços
- Definição do Ponto de Equilíbrio
- Entre outros.
Ocorre que diante do cenário em que a empresa se encontra em muitos casos com sérios problemas financeiros, uma Consultoria Financeira já não fará mais a diferença, ou seja, não trará a solução.
Nesse momento o caminho é buscar profissionais ou empresas com conhecimentos técnicos e experiencias em situações semelhantes, para que problemas já vivenciados, possam servir de parâmetros visando trazer soluções a empresa.
A Gestão de Negócios agrega conhecimentos maiores e pode auxiliar a empresa em questões como:
- Finanças
- Vendas
- Marketing
- Tomadas de decisões
- Entre outras.
O “time” da decisão.
Time significando tempo.
Citamos a procrastinação como um fator que pode resultar em complicações a empresa por não colocar em pratica decisões pré-definidas.
Ocorre que pior que procrastinar é não reconhecer o problema, com isso perder tempo, que com certeza fará toda a diferença na possível retomada da empresa.
Há uma frase no meio empresarial que diz “quando se reconhece a existência de um problema, 50% já está resolvido, o que falta agora é solucionar os outros 50%”.
E quanto antes identificar problemas, assim como é tratado em pessoas físicas, é mais fácil de se solucionar.
O risco de todas as partes envolvidas
Quando falamos de Pessoa Jurídica (empresas), é obvio que a medida que a estrutura cresça maior será o universo de partes envolvidas, entre elas: sócios, colaboradores, clientes, credores (fornecedores, bancos, governo), entre outros.
Toda essa estrutura está envolvida com recursos financeiros, e as decisões definidas e colocadas em pratica, devem respeitar cada uma das partes, mas é fundamental sabermos que a empresa deve-se manter “viva” para que possa honrar seus compromissos.
Diante disso é fundamental que um planejamento do Passivo Empresarial de curto e longo prazo seja colocado em pratica e possíveis negociações definidas, visando dar “fôlego” a Gestão.
O aumento da inadimplência
Numa empresa com sérios problemas de Gestão com certeza se ainda não tornou-se inadimplente, corre sérios riscos de tornar-se, é obvio que esse cenário pode vir a não ocorrer, caso ocorram aportes de sócios, entretanto, é fundamental que que a “sangria seja estancada”.
E o compromisso dos gestores deve ser trabalhar com transparência, buscando antecipar-se a inadimplência, acionando credores e redefinindo novos prazos com os menores custos financeiros possíveis.
A reestruturação como alternativa
Após todas as etapas, contratação de Consultorias, realização de diagnósticos, redefinição de estratégias das mais diversas, aso tudo não tenha surgido efeito, é fundamental colocar em pratica uma reestruturação empresarial.
De forma geral essa ação é árdua, porém, necessária, para se reestabelecer a Gestão, sua realização resulta em cortes dos mais diversos, entre eles:
- Revisão e cancelamento de contratos
- Corte de mão de obra (colaboradores), substituições
- Definições de políticas internas para redução de custos e despesas e aumento de receitas e margens.
- Quanto mais se vende pior fica a situação empresarial
Parece controverso, mas essa é a realidade de muitas empresas, que comercializam produtos e serviços (comodities) e necessitam de volumes muito superiores aos comercializados, com isso, seus Resultados (margens de contribuição) ficam inferiores ao Custo Fixo Total, acarretando prejuízos contínuos que tendem a aumentar o custo financeiro e desafiar a equipe de Gestão com pressão constante no Comercial.
Uma empresa tem começo, meio e fim
Essa é a realidade empresarial, com algumas exceções, grupos empresariais podem perdurar por décadas ou mesmo alguns séculos, mas de forma geral, empresas são criadas, parte delas crescem, algumas são incorporadas a outros grupos empresariais e a maioria acaba por encerrar suas atividades, umas por falta de sucessores, outras por falta de gestão, com isso, acarretando danos ao mercado e aos sócios.
Os possíveis acordos minimizando perdas
Quando um cenário de possível “quebra” da empresa é constatado ou consolidado é fundamental que devedores e credores busquem equalizar um acordo ainda de forma administrativa, com o objetivo da continuidade ou mesmo do encerramento das atividades, para cada situação uma estratégia.
Esse momento requer frieza das partes para minimizar perdas, visto que o risco de inadimplência total é grandioso, e tal situação, além de restrições financeiras, com certeza acarretará a empresa e gestores processos judiciais e não é o melhor caminho para nenhuma das partes.
Cases e causos que vivenciamos no mercado!
Há empresas que o encerramento das atividades sem qualquer dúvida é o melhor caminho, pois, o equilíbrio financeiro é praticamente impossível de ser atingido diante de outros fatores a capacidade produtiva limitante.
Acaba sendo comum evidenciarmos empresários na angustia de ver seus negócios “diluir”, colocarem em pratica ações das mais diversas que com certeza resultarão em consequências ainda mais danosas, entre elas:
- Captação de empréstimos financeiros com taxas de juros altíssimas
- Promoções de produtos que não fazem e nem farão parte de seus estoques, com isso não serão entregues
- Acordos financeiros com credores, visando ganhar tempo, sem a analise efetiva do custo e também sua capacidade de pagamento
- Venda do patrimônio pessoal e também da empresa para compor Capital de Giro
- Entre outras ações.
- Planejamento, acompanhamento e tomada decisões farão a diferença!
De forma geral com os clientes que trabalhamos, temos por princípios consolidar informações da empresa, sejam elas fiscais e também gerenciais, traçar planos de ação, visando “estancar” o déficit, por meio de cortes com intensidades diferenciadas de acordo com as características da empresa, também ações para se alavancar vendas (principalmente de bens com margens melhores).
Todo o processo colocado em pratica, devera ser acompanhado e ajustado caso se faça necessário, na sequencia novas estratégias serão definidas e demonstrativos de Resultados deverão ser analisados, onde compramos o antes x depois e também o realizado x orçado.
Tudo conduzido de forma profissionalizada, por especialistas com grande vivência empresarial.
Fonte: Contábeis