Preciso Ter CNPJ Para Vender Na Shopee?
Se você costuma fazer compras online, provavelmente já deve ter adquirido algum produto em um marketplace como Mercado Livre, Amazon, NetShoes ou Americanas, não é mesmo? A Shopee é mais uma dessas plataformas de e-commerce que conquistou o gosto dos brasileiros.
Criada em Singapura em 2015, foi em 2019 que essa plataforma de comércio eletrônico passou a atuar no Brasil, tendo um crescimento expressivo e batendo de frente com grandes concorrentes do segmento de vendas online.
Na Shopee, os vendedores podem se cadastrar na plataforma, criar sua loja virtual para exibir seus produtos e contar com incentivos como cupons de desconto, ofertas e fretes grátis.
Diante das vantagens de vender nesse grande marketplace, muitas pessoas nos procuram aqui na Master Contábil, seja pessoalmente ou através das nossas redes sociais, com dúvida se é necessário ter uma empresa para colocar os seus produtos à venda na Shopee.
Então se você também tem essa dúvida, me acompanhe!
É necessário abrir uma empresa para vender na Shopee?
Indo direto ao ponto: Sim, o ideal é que você tenha uma empresa com Atividade de Comércio para que você possa comercializar os produtos dentro da plataforma da Shopee para os seus clientes.
Você irá usar a plataforma da Shopee para criar a sua loja virtual e para isso você vai ter o seu CNPJ com Atividade de Comércio e terá também uma Inscrição Estadual.
E para o que é a Inscrição Estadual?
A Inscrição Estadual é para que você possa emitir suas Notas Fiscais, porque, apesar de você usar a sua loja virtual dentro da plataforma da Shopee, é você quem vai emitir a Nota Fiscal para o seu cliente e não a Shopee.
Muitas pessoas acabam confundindo:
“Eu vou colocar meu produto lá para vender pela Shopee e a Shopee que vai mandar a Nota Fiscal para o meu cliente.”
Não, isso seria outro formato de trabalho.
Nesse caso, de você ter o seu e-commerce dentro da plataforma da Shopee, é você empresário quem vai emitir a Nota Fiscal para o seu cliente.
Então, se você tem a sua empresa com Atividade de Comércio, com Inscrição Estadual e podendo emitir Nota Fiscal, você está legalizado para fazer essa operação.
Mas atenção, não esqueça de se atentar para o CNAE!
E o que significa esse CNAE?
Ele é o código que classifica sua atividade perante a Receita Federal.
Quando você pega o seu cartão CNPJ, existem códigos de atividades do que é permitido para sua empresa exercer e é o CNAE que estabelece isso.
Isso tudo é definido no momento da abertura da sua empresa. Ao longo da vida da sua empresa você pode fazer alterações, porém, o ideal é você ter um planejamento inicial junto de uma contabilidade especializada para que você defina os CNAEs corretamente – logo no início – para não ter depois um custo extra e operacional para uma possível alteração.
Por exemplo, se você quer ter uma loja e-commerce na Shopee que vende produtos de informática, nós vamos colocar o CNAE para produtos de informática.
Mas, vamos supor que você queira, além de produtos de informática, vender também papelaria ou livros.
Nesse caso nós vamos colocar mais de um CNAE para sua empresa.
Você não precisa ser vendedor somente de um tipo de produto, mas é ideal você ter esse planejamento no início da sua empresa, ou seja, quando você vai constituir, já constituí-la legalizada dessa forma.
E quanto a tributação?
Essa é outra questão que levanta muita dúvida.
Para esse tipo de empresa, nós indicamos inicialmente dois regimes: o MEI e o Simples Nacional.
O MEI tem uma vantagem: você paga um valor fixo por mês para a Receita Federal.
No MEI, se paga uma guia fixa mensal de R$ 61,60, onde já está incluído 5% de INSS sobre um salário mínimo, ou seja, isso muda todo ano. Esse valor tem um reajuste conforme é ajustado o salário mínimo.
Nessa mesma guia, você também já está pagando para o estado o seu ICMS.
No entanto, um dos grandes problemas do MEI é o limite de faturamento: ele tem um limite de R$ 6.750,00 por mês, ou seja, você vai poder faturar somente isso de Nota Fiscal.
Em uma loja, onde você tem ponto físico, você até poderia supor um faturamento como esse, mas se levarmos em consideração o crescimento do e-commerce, fica difícil você imaginar o seu faturamento somente dentro desses 6.750 reais mensais.
Já o Simples Nacional tem o benefício de ser escalável porque ele já parte de um limite de 4,8 milhões de reais mensais, o que já fica muito mais escalável para o seu negócio de comércio online.
O custo operacional também é baixo porque você não vai gastar tanto, por exemplo, em contabilidade. Aqui na Master nós temos vários planos acessíveis para esse tipo de empresa, onde você consegue, com baixo custo operacional, ter uma contabilidade especializada em e-commerce.
Então quanto você pagaria de imposto vendendo produtos na Shopee, pelo Simples Nacional?
O cálculo do Simples Nacional é por anexos: na questão do Comércio, nós iniciamos no Anexo 1, com 4%. Essa tabela é crescente, conforme seu faturamento cresce, a porcentagem de imposto também vai crescer.
Vamos simular aqui um faturamento de 10 mil reais mensais, iniciando com 4% de imposto.
Nesse caso, você pagaria, portanto, 400 reais para a Receita Federal.
Não é um valor desprezível, é claro. Mas também não é muito para que você trabalhe com sua empresa 100% legalizada, sem a preocupação de ter que pagar multa por alguma notificação da Receita Federal ou até mesmo da própria Receita Estadual.
Então se você ainda ficou com alguma dúvida, não deixe de comentar aqui embaixo e nós prontamente iremos te responder.
E se você está precisando abrir sua empresa para vender na Shopee, entre em contato conosco que teremos o maior prazer em te atender!
CLIQUE AQUI PARA TER UMA CONTABILIDADE ESPECIALIZADA EM E-COMMERCE.