Lançado no final de outubro, o vídeo em que Mark Zuckerberg anuncia a mudança de nome de sua empresa, o Facebook, para Meta segue repercutindo ainda hoje, pela maneira como projeta o futuro da internet, das redes sociais e da sociedade como um todo.
A apresentação revela a aposta da big tech no metaverso, ambiente comum e imersivo criado a partir de tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada, onde os usuários poderão realizar atividades comuns como trabalhar, fazer compras e se divertir através de avatares.
Algumas pessoas já se tornaram grandes entusiastas do projeto, mas a ideia ainda é vista com ceticismo e até medo por muitas outras. Afinal, como exatamente vai funcionar o metaverso e qual será seu impacto sobre os negócios e as relações que temos com o mundo digital?
Para te situar melhor ante a próxima revolução tecnológica, convidamos Filipe Santos, empreendedor de aprendizagem sobre Futurismo, Design Thinking, Criatividade e Transformação Digital. Em um papo de abrir a cabeça, ele explica que o metaverso aponta para “uma nova internet, além da nossa realidade, mas totalmente conectada a ela”, e impulsionada pelo desenvolvimento de inovações em sistemas e recursos como como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, blockchain e 5G.
Apesar da desconfiança de boa parte do público quanto ao tema, o especialista – que também atua como consultor em multinacionais, investidor em startups e mentor de inovação em eventos digitais da NASA – destaca que toda grande transformação gera desconfortos e riscos, mas também oportunidades, e compara o comentado vídeo de Zuckerberg à apresentação do primeiro iPhone por Steve Jobs em 2007, considerada o impulso decisivo para a web 2.0 na época.
“Esta é a hora para se antecipar, fazer transições, adaptar modelos de negócio, sair na frente de fato”, avalia Filipe.
Fonte: Administradores.com